
Desde a pandemia, transtornos mentais como ansiedade, depressão e a Síndrome do Burnout aumentaram consideravelmente nas empresas brasileiras.
Neste artigo você vai aprender:
Quando foi a primeira vez que você ouviu falar de saúde mental?
A pandemia, entre outras coisas, destacou a importância da saúde mental. Fatores como o estresse, o isolamento social, as preocupações com a saúde e com o financeiro, além da perda de entes queridos, expuseram como o bem-estar psicológico está interligado à qualidade de vida.
Desde então, essa é uma pauta recorrente não somente em diversos canais de comunicação, mas no cotidiano da população brasileira. Afinal, o Brasil é um dos países com a saúde emocional mais afetada mesmo após o término da pandemia, segundo o relatório do Global Mind Project.
O estudo, realizado anualmente, utiliza um quociente de saúde mental que avalia as capacidades cognitivas e emocionais, incluindo a habilidade de lidar com o estresse e de funcionar de maneira produtiva. O Brasil ocupa o último lugar, ao lado da África do Sul e do Reino Unido, com 34% dos entrevistados relatando ainda se sentirem angustiados.
Aqui, vale ressaltar a observação dos autores, que reforçam que esse índice não é sinônimo de felicidade ou satisfação, pois uma pessoa pode enfrentar momentos difíceis ou tristes e, ainda assim, ter condições de lidar bem com eles.
A saúde mental não se limita apenas ao que sentimos individualmente – é uma rede de fatores interconectados. Conforme a OMS, a saúde mental pode ser considerada um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para enfrentar os desafios da vida e contribuir com a comunidade.
O bem-estar de uma pessoa não depende apenas dos aspectos psicológicos e emocionais, mas também de condições fundamentais como saúde física, apoio social e condições de vida. Além dos aspectos individuais, a saúde mental é também determinada por fatores sociais, ambientais e econômicos.
Em outras palavras, a saúde mental não é algo isolado, mas também é influenciada pelo ambiente ao nosso redor. Isso significa que devemos considerar que a saúde mental resulta da interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais.
Entender a saúde mental como algo que envolve o corpo, as emoções e como interagimos ajuda a reconhecer que todos têm um papel importante no cuidado do bem-estar coletivo, cuidando de nós mesmos e apoiando uns aos outros.
Como citamos anteriormente, a OMS descreve a saúde mental como um estado de bem-estar no qual o indivíduo tem condições de continuar sendo produtivo e ativo na comunidade. Entretanto, desde a pandemia, transtornos mentais como ansiedade, depressão e a Síndrome do Burnout aumentaram consideravelmente nas empresas brasileiras.
Esses problemas não só afetam o bem-estar dos funcionários, mas também têm um impacto financeiro considerável para os empregadores.
Segundo dados retirados da matéria “Produtividade e saúde mental: qual a relação entre ambos elementos?”, da Telavita, estima-se que os custos decorrentes de dias de trabalho perdidos devido a problemas psíquicos somem mais de 100 bilhões e 217 milhões de dólares anualmente.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define produtividade como “a eficiência com que os recursos são usados; pode ser medida em termos de todos os fatores de produção combinados (produtividade total dos fatores) ou em termos de produtividade do trabalho, definida como produto ou valor agregado dividido pela quantidade de trabalho utilizada para gerar este produto”.
Quando a saúde mental está comprometida, os funcionários tendem a entrar no piloto automático, realizando atividades sem a devida atenção, de forma quase involuntária. Isso cria um ciclo vicioso: o funcionário não consegue cumprir sua rotina corretamente, se culpa e se cobra por não ser produtivo, mas sua mente não está preparada para isso.
A ansiedade pelo futuro, combinada com as obrigações, gera uma atmosfera pesada e incapacitante. Sem uma válvula de escape, como apoio familiar, acompanhamento psicológico ou hábitos saudáveis, essa pessoa pode enfrentar uma crise que levará ao afastamento.
Sem saúde mental, não há como ser produtivo, pois o foco, raciocínio e memória ficam comprometidos.
Primeiramente, é importante estabelecer limites claros entre vida profissional e pessoal, evitando levar trabalho para casa sempre que possível.
Outra dica é praticar exercícios físicos regularmente, pois a atividade física ajuda a liberar endorfinas, melhorando o humor e reduzindo o estresse. Além disso, manter uma alimentação equilibrada, dormir bem e reservar momentos para lazer e hobbies são fundamentais para manter o equilíbrio emocional.
Por fim, e não menos importante, fazer terapia também é uma excelente forma de cuidar da saúde mental. Ela permite que os indivíduos lidem melhor com o estresse, ansiedade e outras questões emocionais, além de proporcionar um espaço seguro para desabafar e receber orientações profissionais.
O relatório “Health, Wellbeing and Productivity in the Workplace” buscou identificar os fatores que determinam a produtividade no ambiente de trabalho. O estudo identificou três categorias principais: o local de trabalho, a saúde física e a saúde emocional.
Nesse contexto, o primeiro passo para os gestores apoiarem a saúde mental dos seus colaboradores é criar um ambiente de trabalho onde eles se sintam valorizados e ouvidos. Isso pode ser alcançado por meio de uma comunicação aberta e transparente, oferecendo feedback construtivo e reconhecendo os esforços da equipe.
Além disso, proporcionar treinamentos e workshops sobre saúde mental, bem como oferecer acesso a serviços de apoio psicológico, são medidas importantes. Os gestores também devem estar atentos a sinais de esgotamento e stress nos colaboradores e agir proativamente para evitar situações de conflito e pressão excessiva.
Para manter a produtividade sem sacrificar a saúde mental, algumas práticas podem ser extremamente benéficas.
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