
Planeje o orçamento de TI 2026 com foco em inovação, segurança e eficiência para impulsionar resultados e reduzir custos operacionais.
Neste artigo você vai aprender:
O planejamento do orçamento de TI para 2026 chega em um contexto de avanço da inteligência artificial e de pressões crescentes por eficiência operacional.
Um levantamento da AmCham Brasil revela um paradoxo: embora 77% das empresas brasileiras coloquem IA e automação como prioridade máxima para 2026, apenas 23% destinam orçamento específico ou investem mais de 2% de sua receita em tecnologias emergentes.
No cenário internacional, a previsão da Gartner indica que os gastos globais com TI devem atingir US$ 5,61 trilhões em 2025, alta de 9,8% em relação a 2024.
Diante desse contexto, planejar o orçamento de TI deixou de significar apenas prever gastos para manter a operação funcionando. O objetivo é direcionar investimentos para inovação, produtividade e proteção digital, ao mesmo tempo em que se combate desperdícios.
Apesar da ascensão de tendências como IA generativa, automação inteligente e cloud avançada, o orçamento de TI continua ancorado em pilares estruturais.
Além disso, a capacitação ganha força, especialmente em áreas como cibersegurança, governança de dados, cloud e inteligência artificial.
A carência de profissionais especializados intensifica a necessidade de investimentos em treinamento e consultorias externas.
O armazenamento e gestão de dados completam o núcleo estrutural: a migração híbrida entre ambiente local e nuvem segue como tendência dominante, mas exige governança para controlar custos.
Um bom orçamento começa pela análise histórica dos gastos da empresa, segregando despesas fixas e variáveis, revisando contratos e incorporando novos projetos estratégicos.
A gestão ativa de fornecedores e serviços contratados deve ser contínua, com renegociações periódicas, avaliação de SLA e verificação de uso real das soluções adotadas.
Inventário atualizado, análise de desempenho e documentação das licenças permitem identificar equipamentos subutilizados, softwares pouco usados e recursos que podem ser realocados. A manutenção preventiva, por sua vez, reduz falhas, desperdícios e substituições emergenciais.
Por fim, o crescimento de ataques cibernéticos, aliado ao aumento da dependência digital, tornou a prevenção mais barata e eficiente que a recuperação. Adoção de políticas de acesso, atualizações constantes e monitoramento do ambiente fazem parte da agenda obrigatória para 2026.
Empresas que monitoram o ciclo de vida dos equipamentos, o uso real das licenças, as demandas dos usuários e a produtividade da infraestrutura ganham vantagem real na tomada de decisão.
O desafio é equilibrar inovação com disciplina financeira. Cortes indiscriminados podem comprometer a sustentabilidade digital, assim como investimentos sem métrica podem desperdiçar recursos valiosos.
Empresas que estruturarem seu orçamento com foco em eficiência, segurança, dados, capacitação e tecnologias emergentes estarão mais preparadas para competir e sobreviver em um mercado orientado pela automação e inteligência.
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