
A publicação da Resolução ocorre em um momento em que o setor financeiro brasileiro se torna cada vez mais dependente de infraestrutura digital e, simultaneamente, mais exposto a tentativas de fraude, invasões e interrupções operacionais.
Neste artigo você vai aprender:
O Banco Central do Brasil publicou, em 5 de setembro de 2025, a Resolução BCB nº 498, que estabelece os requisitos, os procedimentos e as condições para o credenciamento de Provedor de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI) para a prestação de serviço de processamento de dados, para fins de acesso à Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN).
Essas medidas visam a segurança da informação, segurança cibernética e a gestão de riscos e compliance. Conforme a Resolução, PSTIs e instituições financeiras têm quatro meses após a entrada em vigor da norma para entrarem em conformidade, ou seja, até janeiro de 2026.
De acordo com o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024, o Brasil é o segundo país com mais ataques cibernéticos no mundo. Em um período de 12 meses, foram registrados mais de 700 milhões de ataques cibernéticos no país.
A norma estabelece um conjunto de obrigações. Entre os pontos mais relevantes estão:
A publicação da Resolução ocorre em um momento em que o setor financeiro brasileiro se torna cada vez mais dependente de infraestrutura digital e, simultaneamente, mais exposto a tentativas de fraude, invasões e interrupções operacionais.
O Banco Central, atento ao risco sistêmico representado por falhas ou ataques contra provedores de tecnologia, estabelece com a nova norma um padrão regulatório mais rigoroso para empresas que processam dados críticos envolvidos em operações via RSFN, STR, Pix, registradoras e câmaras de compensação.
Especialistas avaliam que a Resolução deve ter impacto direto em instituições financeiras e fintechs que dependem de PSTIs para operar. Entre as consequências previstas:
Com o prazo de quatro meses para adaptação, empresas de tecnologia e instituições financeiras já correm para revisar processos internos, atualizar estruturas de segurança e enviar documentação ao Banco Central.
A expectativa é que, a partir de fevereiro de 2026, apenas PSTIs totalmente credenciados possam operar no ecossistema financeiro, reduzindo significativamente fragilidades e o risco de incidentes que possam afetar milhões de usuários.
A Resolução BCB nº 498 exige controle total sobre ativos de TI, segurança reforçada e operações rastreáveis. As soluções da Neteye ajudam empresas a atender esses requisitos com agilidade e eficiência.
A Neteye reúne ferramentas que simplificam a conformidade, elevam a segurança e fortalecem a governança tecnológica necessária para operar no sistema financeiro com confiança.
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